Piauiense morta durante troca de tiros será enterrada vestida de noiva no Piauí

A piauiense Francisca Marcela Ribeiro, de 32 anos, vítima de latrocínio durante troca de tiros em um posto de combustível em São Paulo no último domingo (6), vai ser enterrada com um vestido de noiva em Lagoinha, na zona Rural do município de Sigefredo Pacheco, distante cerca de 160 km de Teresina.



O translado do corpo para Teresina, Capital do Piauí, está previsto para ocorrer às 8h e chegar ao destino às 11h em Teresina. Após, o corpo deve ser transportado até a terra natal dela.

Segundo apurado pelo Meio News, Francisca Marcela estava prestes a se casar com o noivo Wilker Michel, cônjuge dela há 8 anos. A cerimônia foi marcada para o dia 26 de outubro, e a vítima já teria escolhido o vestido de noiva, o qual ela estava ansiosa para usar. Foi daí que surgiu a decisão de enterrá-la com a vestimenta.

MAIS INFORMAÇÕES SOBRE A VÍTIMA 

A mulher trabalhava como atendente de farmácia em um hospital em São Paulo e deixou dois filhos, um deles morava com a mãe, enquanto o outro residia com familiares no Piauí.


COMO ACONTECEU O CRIME?

O casal estava calibrando o pneu da motocicleta quando foram surpreendidos pelos criminosos. Francisca Marcela foi baleada nas costas e chegou a ser socorrida para o Hospital Heliópolis, mas não resistiu e morreu. 

O companheiro dela, de 32 anos, também foi baleado, mas não corre risco de vida. Ele afirmou que no local havia um policial militar que, ao ver que os suspeitos iam fugir, abriu fogo, terminando em uma troca de tiros.

O homem relatou ainda que o casal não reagiu ao assalto. Ele acredita que a esposa foi atingida pelo tiro do PM e que houve despreparo do policial para lidar com a situação. Apesar do depoimento à Polícia Civil, não há a confirmação oficial do responsável pela morte da piauiense. 

INVESTIGAÇÕES

Baleados, os suspeitos procuraram um hospital, onde foram presos em flagrante. A dupla foi identificada como Pedro Henrique de Oliveira da Silva, 20, e Gustavo Pereira Bortolotti, 22, segundo o UOL. 

O PM que atirou afirmou que fez os disparos porque temeu pela própria vida. Ele disse que acreditava que os suspeitos tinham anunciado o assalto ao posto, e não a outros motociclistas. A ocorrência foi registrada como "roubo tentado de veículo". O caso está sendo investigado. 



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